domingo, 5 de abril de 2009

Nada como um dia atras do outro e um churrasco no meio

Oi pessoal,
voltei. rs Agora sou eu e nao aquele ser depressivo que se apoderou de mim no ultimo mes. Acho que a tristezinha era falta de farinha. Nao sei nem descrever a sensacao de colocar a primeiro colher de farofa na boca depois de um ano de abstinencia.

Ando bem adolescente esses dias. Sexta, briguei com o marido e achei que o mundo ia se acabar. Quase pulei de um pe de alface. Sabado, recebi pessoas queridas (como isso ajuda a recarregar as baterias) e fiz o nosso primeiro churrasco em terras suicas, com direito a farofa, maionese, vinagrete, picanha e guarana. E hoje, hoje o dia esta lindo, o sol esta brilhando, as flores estao brotando e eu estou, exageradamente, feliz.

Espero que essa alegria dure. Minha instabilidade emocional ja esta ate perdendo a graca. rs So pode ser a crise dos trinta. Um pouquinho atrasada, diga-se de passagem. Mas ate que faz algum sentido. A tal crise nada mais e que se perguntar se alcancou o que queria, se conseguiu atingir os objetivos que vc tracou. Quando fiz trinta eu estava: casada com o amor da minha vida, com uma filha linda, um bom emprego, amigos queridos. Eu estava onde eu imaginava estar.

Dois anos depois.... Eu ainda estou casada com o amor da minha vida e tenho a filha mais maravilhosa do planeta mas, profissionalmente, estou no buraco. Dai vem os questionamentos que nao tinham acontecido aos trinta. Escolhi a carreira certa? Vou conseguir um emprego que me realize? Sou mesmo competente?

Enfim, crise. Agora acho que consegui organizar novamente as coisas na minha pobre cabecinha e voltar ao meu tracado. Antes de vir eu tinha me dado um prazo de um ano e meio para voltar ao mercado de trabalho. Esse prazo ainda nao terminou.

Abraco grande,
Carol

ps.: Hoje fomos ao lago. Tinha um grupo peruano com aqueles instrumentos de sopro maravilhosos. Minha filha pediu para parar e assistir. Ali, abracada com o meu marido, de mao dada com a minha filha, o lago, o sol... Me deu uma coisa. Chorei de felicidade. Foi um daqueles momentos que a gente congela na memoria. Daqueles que fazem tudo valer a pena.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Que que eu estou fazendo aqui?

Quantas vezes vc ja se perguntou isso desde que foi morar fora? Hoje esta e a pergunta que nao sai da minha cabeca. Vai sem acentuacao mesmo pq o querido marido deixou essa bomba com o teclado alemao.

Bom final de semana,
Carol